Obelisco de São Pedro também é agulha de imenso relógio solar |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Cada novo ano tem início num momento muito preciso do relógio.
A partir do primeiro segundo do ano, a imensa maioria dos homens vai ritmar sua vida pelo calendário que recomeça como nos anos anteriores, porém com algumas importantes datas mudadas.
A data da Páscoa muda a cada ano, impondo consigo mudanças gerais, por exemplo, as datas de Carnaval. Nos anos bissextos fevereiro tem um dia a mais.
O calendário com suas mudanças é aceito por todos. Todo o mundo civilizado intui que os critérios usados para as mudanças são sábios, úteis e benéficos.
Contudo, tais critérios são desconhecidos da imensa maioria que se pauta por eles.
A que se deve essa mudança tão grande, constante, porém certa e bem recebida, do calendário?
Poucos têm disso uma ideia clara.
Menos ainda de que foi a Igreja que definiu quanto durava um ano e em qual dia do ano viviam os homens.
A Igreja Católica também definiu todas as mudanças que deveriam ser introduzidas no calendário até o fim do mundo de maneira a harmonizar a atividade dos homens com o movimento da Terra, do Sol, da Lua e das estrelas.