Túmulos perto de Petra, Jordânia. Foi uma capital edomita mas os entalhes são nabateus, civilização posterior. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Há cidades ou civilizações perdidas que intrigam os homens modernos. Algumas pertencem mais provavelmente à lenda, mas de outras há lembranças dignas de crédito.
O que foi delas? Por que desapareceram? Foram amaldiçoadas’
Desapareceram totalmente ou acabaram se integrando em alguma outra, dando origem a filões psicológicos que continuaram influenciando a História mais ou menos sorrateiramente?
Os casos de Caim e Esaú nos interessam especialmente pela sua presença na Bíblia. Aonde foram eles? No que é que deram?
Entre essas incógnitas históricas cabe o reino bíblico de Edom, ou o reino fundado por Esaú após vender sua primogenitura e abandonar o lar paterno.
Mais recentemente, um longo trabalho veio trazer a lume os vestígios desse reino, extinto há milênios, mas que deixou um filão moral e cultural de representantes até no Novo Testamento.
E houve os que tiveram um papel horroroso na Paixão e Morte de Nosso Senhor, segundo narram os Evangelhos.
Edom significa “vermelho”, da mesma maneira que “Esaú”, pela cor da sopa em troca da qual vendeu seus nobres direitos.
Abandonando o lar, internou-se no deserto com a família e animais e sua sorte foi sempre foi um quebra-cabeça significativo para a arqueologia bíblica.