segunda-feira, 19 de julho de 2021

As pirâmides do Egito foram feitas com ciência e técnica herdadas de Adão?

Concepção artística de como poderia ter sido a construção das pirâmides
Concepção artística de como poderia ter sido a construção das pirâmides
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Até não muito, hipóteses das mais diversas, e até bizarras, pretendiam explicar a construção das pirâmides do Egito.

De fato, elas surpreendem pela inteligência de sua engenharia e conhecimentos científicos inscritos em suas formas.

As teorias mais comuns falavam de escravos sacrificados aos milhares num trabalho inumano, mas há maluquices como a de Elon Musk, que quer ser o homem mais rico de mundo, e as atribui a extraterrestres.

Especulou-se também com a teoria de que judeus escravizados foram explorados para faze-las.

Segundo o jornal “Clarín”, a hipótese de judeus escravizados foi descartada desde uma perspectiva hebraica pelos arqueólogos Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman no livro “Bíblia Desenterrada: a nova visão da arqueologia de Israel antigo e a origem de seus textos sagrados”.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Arca de Noé podia levar dezenas de milhares de animais

A Arca de Noé é prefigura da Igreja Católica, Arca da Salvação. Vitral da igreja de Saint' Étienne du Mont, Paris
A Arca de Noé é prefigura da Igreja Católica, Arca da Salvação.
Vitral da igreja de Saint' Étienne du Mont, Paris
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Um dos recentes filmes que exploram o episódio bíblico da Arca de Noé e do Dilúvio num sentido ambientalista e sensacionalista, veio colateralmente levantar problemas relativos a esse acontecimento magno da História da Salvação.

Não nos deteremos nas fantasias do filme, mas procuraremos aproveitar algumas matérias recentemente publicadas sobre a odisseia de Noé.

Noé e sua Arca de que nos fala o Gênesis, ainda continuam uma fonte de enigmas, não para a Fé, mas para a ciência.

De fato, até o presente não foi possível encontrar nada de positivo a respeito do local onde poderiam estar os restos da célebre Arca. Fala-se com certo fundamento que estaria no Monte Ararat, montanha sagrada da Armênia, hoje em território turco.

Expedição alguma reconhecida pela comunidade científica chegou a fazer descobertas relevantes. As teorias e suposições baseadas nestes ou aqueles fundamentos até agora não foram confirmadas por descobertas ou outros fatores.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

A luta de Davi contra Golias:
indícios arqueológicos e testes científicos

Davi combate contra Golias, Bibliotèque Nationale de France, breviário de Martim de Aragão
Davi combate contra Golias, Breviário de Martim de Aragão,
Bibliotèque Nationale de France.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Arqueólogos de Jerusalém descobriram no ano 2007 vestígios que confirmam, de modo colateral mas precioso, o relato bíblico da luta e vitória do Rei-profeta Davi contra o gigante filisteu Golias.

O local situa-se em Tel es-Safi, no sul de Israel, onde antigamente esteve Gate [= Get ou Gath], a cidade filistéia de onde provinha Golias.

O Dr. Aren Maeir, diretor das escavações, confirmou ao jornal Jerusalem Post que os achados provam que o combate de Davi contra Golias não é lenda, e que existiam representações artísticas dele feitas aproximadamente 50 anos após o fato bíblico.

O mesmo Aren após presidir as escavações nas ruínas de Gath durante 23 anos, afirmou que os arqueólogos tomaram uma surpresa, segundo informou o jornal israelense "The Jerusalem Post".

Ela resultou das dimensões extraordinariamente grandes das casas e prédios. Sabia-se que os muros e defesas assim o eram, mas se explicava por razões militares. Cfr. Desenterrado o pórtico de acesso à cidade de Golias

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Confirmado: é a mais antiga imagem de madeira da Crucificação

Volto Santo de Lucca é a mais antiga representação em madeira da Crucificação
Volto Santo de Lucca
é a mais antiga representação em madeira da Crucificação
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O mais antigo crucifixo de madeira venerado em toda a Europa é o da Santa Face de Lucca (Volto Santo di Lucca, em italiano).

Objetava-se que podia ser uma réplica do século XIII da estátua original, que segundo a tradição é aqueropita, isto é, não feita por mãos humanas, que teria sido replicada após ter a original ficado muito danificada, segundo explicou reportagem de “La Stampa” de Turim.

A capelinha do Volto Santo na catedral de Lucca
A capelinha do Volto Santo
na catedral de Lucca
O Crucifixo é venerado numa capelinha especial que é uma verdadeira joia de arte, dentro da Catedral de San Martino. 

Os testes com carbono 14, muito criticados quando se tentou usá-los com o Santo Sudário, datavam o Crucifixo entre os séculos VIII e IX.

Porém, segundo antigos textos, o Crucifixo de 247 centímetros de altura chegou a Lucca no ano 782 diretamente da Terra Santa. 

A superposição com o Santo Sudário de Turim apresenta uma impressionante identidade de proporções.

Agora foi feita uma descoberta “marcante” que permitiu definir com certeza se tratar da escultura da Morte de Cristo em madeira mais antiga do Ocidente e desfazer as dúvidas.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Onda de professores refuta o falso mito da Igreja oposta à ciência

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Um dos erros que mais danificaram o bom relacionamento entre as ciências e a Igreja foi uma campanha iniciada nos remotos tempos do naturalismo humanista que abriu um fosso entre elas.

Esse fosso foi acentuado pela aversão filosófica da Era das Luzes que preparou a anticristã Revolução Francesa.

Voltaire, Rousseau e outros propagandistas avessos à Igreja apresentaram-na como a fonte da ignorância e do obscurantismo.

A Idade Média foi rebaixada ao nível de Era das Trevas enquanto que o século que culminou nas chacinas do Terror foi promovido a Era das Luzes.

Porém, no século XX e no atual milênio essas tendências que queriam opor ciência e religião foram perdendo fôlego.

E apareceu toda uma corrente de historiadores que, com massas de documentos na mão, estão demolindo o falso mito de a Igreja inimiga do conhecimento e do progresso.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Magdala, a cidade de Santa Maria Madalena
onde Jesus pregou

Funcionário limpa mosaicos ornamentados no sítio arqueológico de Magdala, Israel
Funcionário limpa mosaicos ornamentados no sítio arqueológico de Magdala, Israel
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Há sete anos uma tentativa de construir um hotel para peregrinos na Galileia acabou desencavando as ruínas da cidade natal de Santa Maria Madalena e uma antiga sinagoga onde Nosso Senhor Jesus Cristo pode muito bem ter pregado, segundo noticiou na época “The New York Times”.

O padre Juan Solana, diretor do Instituto Centro Pontifício Notre Dame de Jerusalém, quis construir uma instalação para romeiros no lugar onde se ouviu a maior parte da pregação divina e se viu a maioria dos milagres de Jesus, segundo os Evangelhos.

Em 2009 um velho resort foi demolido, e quando se cavou a terra para colocar os alicerces, apareceram restos da cidade. Do ponto de vista arqueológico e histórico, a descoberta é relevante, pois não se conhecia ao certo o posicionamento de Magdala, (ou Migdal). 

Somente os Evangelhos nos falam dessa cidade. Ela tinha deixado de existir e não faltou quem usasse a aparente contradição para impugnar a veracidade histórica da inspirada narração dos evangelistas.

A contradição também servia para alimentar a abstrusa afirmação de que Jesus e os Evangelhos, e também toda a Bíblia, não são históricos.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

O labirinto das catedrais, um mistério decifrado.
Verdadeiros simbolismos e ensinamentos

Labirinto da catedral de Amiens, França
Labirinto da catedral de Amiens, França
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Na catedral de Chartres, na França, existe o mais renomado labirinto do mundo. Ele serviu de inspiração e modelo a muitos outros, ainda existentes em catedrais da maior respeitabilidade no orbe católico.

Sabe-se que muitos desses labirintos foram destruídos em séculos de iluminismo ou anticatolicismo.

Mas, o que faz um labirinto gravado no chão? Qual é a função desse desenho matemático no recinto sagrado de uma catedral?

O termo ‘labirinto’ designa um percurso sinuoso, com ou sem cruzamentos, becos-sem-saída e falsas pistas, destinado a perder ou enganar o intruso que nele penetra.

Quem visita Chartres pode encontrar pessoas executando um estranho ritual. Estão percorrendo esse labirinto com ares de procurar “energias” provenientes de obscuras forças telúricas.

Em poucas palavras, trata-se de mais uma superstição Nova Era, de tipo neopagão, que nada tem a ver com o catolicismo.Na catedral de Chartres ou nas suas lojas de souvenirs, ninguém soube explicar-me direito a razão de ser do labirinto.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Corpos incorruptos: diferença entre milagrosos e naturais

Beata Ana Maria Taigi, urna na igreja de São Crisógono, Roma
Beata Ana Maria Taigi, urna na igreja de São Crisógono, Roma
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Um dos fenômenos que mais chamam a atenção é a preservação até a incorruptibilidade do corpo de certos santos.

É fato que em condições excepcionais pode acontecer que um corpo não se desfaça inteiramente por razões meramente naturais.

Porém, o fenômeno dá-se com os santos em proporções muito acima do normal, sendo que na quase totalidade das vezes foram sepultados em condições comuns e que, portanto, deveriam se decompor como os outros.

No processo de canonização, a Igreja estabelece a abertura dos sarcófagos para conferir que o corpo ali enterrado pertence verdadeiramente ao Servo de Deus e constatar seu estado.

A conservação inusitada desse corpo é um sinal que, entre outros, contribui a definição da santidade do Servo de Deus.

Há, portanto, três tipos de preservação:

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Como explicar tantas imagens intactas em catástrofes?

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa intacta em Beirute
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa intacta em Beirute
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







No último ano chegaram até nós as notícias, com sua comprovação fotográfica, de algumas enormes calamidades que se abateram sobre países de grande população católica.

Escrevemos "chegaram até nós" porque podemos supor razoavelmente que houve outras de que não tivemos informação.

O caso mais recente deu-se no belo arquipélago colombiano de San Andrés no Caribe exposto a furacões.

Em novembro um furacão de magnitude 5 atingiu especialmente a ilha de Santa Catalina danificando 98% das casas e construções turísticas.

A única peça que ficou incólume foi uma imagem de quase um metro e oitenta de Nossa Senhora das Graças, ou da Medalha Milagrosa, feita despretensiosamente em concreto e totalmente pintada de branco.

Ela está montada sobre um grande pedestal acima de uma relevância olhando o mar, e resistiu vitoriosa e incólume ao furacão mais violento que atingiu a Colômbia em toda a sua história.

segunda-feira, 29 de março de 2021

A púrpura real desde Davi e Salomão até Cristo e a Igreja

Fibras de tecido tingidas com púrpura 1,000 anos antes de Cristo, descoberta no vale de Timna, Israel, (Foto Dafna Gazit, Israel Antiquities Authority)
Fibras de tecido tingidas com púrpura 1,000 anos antes de Cristo,
descoberta no vale de Timna, Israel, (Foto: Dafna Gazit, Israel Antiquities Authority)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O que é que pode se dizer – além da importância histórica e arqueológica – dos restos de tecidos tingidos com púrpura real encontrados em escavações no Vale do Timna, Israel, nas famosas Minas de Cobre do Rei Salomão?

Eles teriam cerca de 3.000 anos, portanto, são da era dos Reis Davi e Salomão, noticiou entre outros “Clarín”.

Davi é o fundador da estirpe na qual nasceu Jesus Cristo, como ensinam os Evangelhos. Esse rei, também tratado como São Davi, em certo momento pecou. Mas fez uma penitência exemplar cujos gemidos a Igreja faz seus nos Salmos de sua autoria, soprados pelo Espírito Santo.

terça-feira, 16 de março de 2021

A pista de dança onde se decidiu a morte de São João Batista

Decapitação de São João Batista, Rogier van der Weyden (1400 — 1464)
Decapitação de São João Batista, Rogier van der Weyden (1400 — 1464)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Acredita-se que uma espécie de maldição paira nos locais onde se cometeram crimes horrendos. Mas onde santos sacrificaram sua vida por Cristo e sua Igreja pousa um imponderável bom comparável a uma presença angélica.

Essa realidade sutil mas sobrenatural conferiu um interesse especial à descoberta da pista de dança onde São João Batista foi sentenciado à morte por volta de 29 d.C., segundo os arqueólogos.

Os Evangelhos e o historiador hebreu Flávio Josefo (37-100 d.C.) descrevem, cada um do seu ponto de vista, como o rei Herodes Antipas, filho do rei Herodes o Grande, decidiu decapitar a São João Batista.

O historiador judeu especificou que a execução ocorreu em Machaerus (ou Maquero), um forte perto do Mar Morto, na Jordânia dos dias modernos, informou Live Science.

Os Evangelhos não especificam o local material.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Lápide de 1.400 anos fala da fé incipiente na Imaculada Conceição

Lápide funerária glorifica Imaculada Conceição há 1.400 anos. Nitzana National Park.Credit David Palmach
Lápide funerária glorifica Imaculada Conceição há 1.400 anos.
Nitzana National Park.Credit: David Palmach
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







No deserto de Negev, em Israel perto da fronteira com o Egito, arqueólogos descobriram uma lápide bizantina com a inscrição “Abençoada Maria, que viveu uma vida imaculada” proveniente do túmulo de uma mulher que habitou na área de Nitzana há 1.400 anos.

A descoberta se juntou a outras feitas em escavações em túmulos da região que pertenceram a cristãos e foram enterrados em igrejas locais e cemitérios. Foi noticiada pelo jornal israelense “Haaretz”.

A inscrição está em grego antigo do final do período bizantino e inclui a data da morte da piedosa mulher: 9 de fevereiro.

Ela é mais uma das demonstração histórica da veneração cristã a Nossa Senhora, enfatizando especialmente o fato de carecer de mancha do pecado, que nos leva à ideia de sua Imaculada Conceição. Cfr. Aleteia

A profissão de fé na vida imaculada da Virgem em tão remotos tempos e em local para nós tão afastado não é desprovida de importância.

Quando a Igreja vai proclamar um dogma solene, como é o da Imaculada Conceição, e ainda mais, como foi neste caso, uma doutrina de Fé que está contida nas Sagradas Escrituras, mas não é patentemente afirmada, a Igreja pondera com sabedoria diversos fatores.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

A face do Santo Sudário foi se revelando nos séculos

Santo Sudario à direita. Rosto de Cristo em Sevilha, à esquerda, da Irmandade da Lançada, (artista Juan Manuel Miñarro)
Santo Sudário à direita. Rosto de Cristo em Sevilha, à esquerda,
(da Irmandade da Lançada, artista Juan Manuel Miñarro)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








As ciências históricas estudam incógnitas por vezes mais importantes que as indagadas pelas ciências especializadas na matéria respectiva.

Uma das mais surpreendentes e singulares dessas incógnitas está contida no rosto do Santo Sudário, mas dela se fala pouco infelizmente.

Como pudemos tratar nesta página o divino rosto de Jesus Cristo foi sendo elaborado por artistas ou simples fiéis com base em sentimentos religiosos ao longo dos milênios.

Nesse imenso período, a divina face foi sendo pintada, esculpida, etc. cada vez mais parecida com o rosto que haveria de se revelar no santo Sudário de Turim no século XIX por obra de uma fotografia tirada com equipamentos que hoje podem estar num museu!

Suponha-se que o universo dos fiéis ao longo de 1900 anos tivesse elaborado uma imagem de Cristo que depois não bateria com Aquela impressa no lenço que envolveu Jesus e que a foto de Secondo Pia captou.

Ter-se-ia criado uma crise horrível e inevitável: a Igreja – clérigos e leigos – teria errado em massa durante milênios forjando uma imagem errada de Cristo !!!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Civilizações perdidas na floresta amazónica

Antigo assentamento amazônico de Kuhikugu
Antigo assentamento amazônico de Kuhikugu
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








E se tivesse havido civilizações surpreendentes na Amazônia misteriosamente desaparecidas e que se quer silenciar, deturpando nosso passado e, em consequência, nosso futuro?

A teologia da libertação e o estruturalismo tribalista martelam uma visualização deprimente de nosso continente.

Espalham obsessivamente o mito de que os índios amazônicos levariam uma vida ideal na natureza afundados num primitivismo extremo, sem “intoxicações” culturais do Evangelho, da propriedade privada, da organização racional da vida, do agronegócio, etc.

Esse mito repousa numa conversa excogitada por teólogos e utopistas ultracomunistas na Europa para induzir a tóxica utopia em que visam afundar a humanidade.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Incógnitas na liquefação do sangue de San Gennaro ( São Januário)

O sangue de São Januário liquefeito
O sangue de São Januário liquefeito
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O milagre da liquefação do sangue do mártir São Januário (ou San Gennaro em italiano) acontece quase todo ano em duas datas principais.

A primeira data da liquefação anual é o sábado que precede o primeiro domingo de maio, festa da translação das relíquias do santo a Nápoles.

A segunda é o dia 19 setembro, festa litúrgica do aniversário do martírio do bispo São Januário. Nas duas datas o sangue se dissolve também nos sete dias sucessivos, segundo relatou “Il Fatto Quotidiano”.

A relação com eventos nefastos é feita pelos fiéis quando não há liquefação do sangue em alguma dessas duas datas. A Igreja não adota nenhuma interpretação, mas deixa correr as suposições piedosas, e até agora não declarou o prodígio como "milagre".

Porém, para pasmo de todos, a liquefação acontece também em datas aleatórias, como 16 dezembro, dia em que no ano 1631 impetuosas torrentes de lava do Vesúvio desciam rumo à cidade de Nápoles, com força para destruí-la como outrora Pompeia e Herculanum.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Reaparece em Belém
o Anjo que aponta onde Jesus nasceu

Anjo redescoberto na basílica Natividade, Belém, olha fixo para o local onde Jesus nasceu
Anjo redescoberto na basílica Natividade, Belém,
olha fixo para o local onde Jesus nasceu
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Graças a uma equipe de restauradores italianos veio à luz precioso mosaico de um anjo que estava encoberto por pintura na Basílica da Natividade, em Belém, informou a BBC Brasil.

O feliz achado, depois da primorosa restauração, exibe em toda sua beleza um anjo que olha fixo para o local onde Jesus nasceu.

Coberta por reboco há quase mil anos, a obra encontrava-se fora do alcance do olhar humano.

A Basílica da Natividade, em Belém, precisava de uma importante restauração que envolvia a própria estrutura do milenar templo.

Contudo, um imprudente “ecumenismo” fazia depender as obras de restauro da aprovação de um conjunto de denominações cristãs.

As denominações ditas “ortodoxas” vivem apegadas a um passado mofado e amarfanhado, antipatizando-se com as restaurações.

Ademais, não têm a escola teológica nem o amor pelo passado que é sinal distintivo dos católicos. Esses possuem outra visão da tradição, da importância das obras de arte do passado e de sua contribuição para o presente e o futuro.

Malgrado os defeitos que possam ocorrer, o dinamismo católico é impulsionado por um amor sincero ao belo, à tradição, à história e de tudo o que se refere a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em tudo procura o brilho que merece a única Igreja e que resplandece ao longo das vicissitudes tempestuosas dos milênios.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Dado essencial: houve o fenômeno astronômico da “estrela de Belém”

O astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571 — 1630)
também propendeu para a hipótese de uma conjunção estelar única.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




No post anterior referimos a tese do astrônomo Mark Thompson, da Royal Astronomical Society de Londres e apresentador científico da BBC, noticiada por "The Telegraph".

Veja: Astrônomo defende com computador a existência da estrela de Belém

Cabe ponderar que essa tese não é a única nos meios científicos.

Há anos, Werner Keller, num livro muito divulgado e que é digno de uma atualização com as novas descobertas científicas (Werner Keller, “E a Bíblia tinha razão”) recolhe afirmações avalizadas de cientistas de fama universal.

Pouco antes do Natal, no dia 17 de dezembro de 1603, o famoso matemático imperial e astrônomo da corte, Johannes Kepler (ao lado), estava em Praga observando, com seu modesto telescópio, a “conjunção” de Saturno e Júpiter na constelação de Peixes.

Kepler lembrou que segundo o rabino Abarbanel (1437-1508) para os astrólogos judeus o Messias viria por ocasião de uma conjunção de Saturno e Júpiter na constelação dos Peixes.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Tabuleta babilônica descreve a odisseia de Noé e o Dilúvio

Narração parcial do dilúvio,  decodificada pelo assiriologista Irving Finkel.  British Museum.
Narração parcial do dilúvio,
decodificada pelo assiriologista Irving Finkel.
British Museum.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Há quatro mil anos um escriba caldeu – talvez na Babilônia, atual Iraque – gravou a narração do Dilúvio numa tabuleta de argila.

Também da Caldeia, mais provavelmente de Ur, partiu Abraão, que acabou sendo escolhido por Deus para Patriarca do povo eleito.

O ignoto autor caldeu escreveu a narração daquele fato histórico-religioso único com caracteres cuneiformes (em forma de cunha). Por certo, narra uma tradição fincada há séculos entre os caldeus, que eram pagãos.

Por isso mesmo, alguns elementos da tradição que ele recolheu estão manchados de paganismo ou elementos meramente poético-lendários.

O que ele nunca poderia saber é que sua tabuleta haveria de atravessar dezenas de séculos, até ser decifrada no III milênio numa cidade que não existia em sua época: Londres.

Há cerca de 30 anos, o assiriologista – especialista na Assíria, Mesopotâmia antiga – Dr. Irving Finkel, manuseando a tabuleta percebeu que se tratava de um dos mais importantes achados dos últimos tempos. 

Aliás, era uma entre as 130.000 trazidas da Mesopotâmia por arqueólogos ou expedicionários ingleses.

Em 2009, Dr. Finkel traduziu os milenares caracteres e percebeu com certeza tratar-se de uma narração parcial do Dilúvio, feita por um habitante da Assíria (atual Iraque).

A tabuleta fala que Deus alertou um grande homem e o instruiu para construir um grande navio onde devia reunir toda sua família e dois animais de cada espécie, porque o mundo seria purificado com um dilúvio.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Dr. Collins: o cientista não tem como excluir a Deus

Dr. Francis Sellers Collins: a dor e a esperança  dos doentes tocou o coração do cientista
Dr. Francis Sellers Collins: a dor e a esperança
dos doentes tocou o coração do cientista
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









O Dr. Francis Sellers Collins nasceu em Staunton, estado de Virginia, EUA, em 14 de abril de 1950, e se tornou um dos cientistas mais respeitados do século.

Numa entrevista à CNN que ficou para a história, ele descreveu como abandonou o ateísmo e passou a acreditar em Deus.

Collins doutorou-se em Química e Física na prestigiosa Universidade de Yale, e em Medicina na Universidade de Carolina do Norte.

Foi diretor do Projeto Genoma Humano de 1993 até 2008, substituindo o Prêmio Nobel James D. Watson como diretor do National Center for Human Genome Research dos EUA. 

Ele é um dos responsáveis por um feito espetacular da ciência moderna: o mapeamento do DNA humano, em 2001, o código da vida.

Ele é tido como o cientista que mais rastreou genes com a finalidade de encontrar tratamento para diversas doenças.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Onde estão os túmulos dos 12 Apóstolos?

A reunião dos Santos e Venerabilissimos Doze Apóstolos', século XIV, Pushkin Museum
A reunião dos Santos e Venerabilissimos Doze Apóstolos', século XIV, Pushkin Museum
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Em diversos posts abordamos as descobertas de arqueólogos e especialistas diversos dos túmulos de Santos Apóstolos que puderam ser identificados de acordo com os critérios das ciências.

Essas informações suscitam o desejo de saber, numa visão de conjunto, onde estão todos os sagrados restos dos 12 Apóstolos.

Em alguns casos, seu lugar de repouso e veneração está averiguado. Em outros, os arqueólogos trabalham afincadamente para encontrar uma luz que seja definitiva sobre o local de descanso de algum dos Apóstolos.

Já o tem feito com certeza científica em bom número deles, e continuam a se aproximarem de uma certeza análoga nos demais casos.

Nosso Senhor Jesus Cristo os enviou os Apóstolos para pregar a todas as nações, e muitos deles morreram martirizados em locais longínquos e suas relíquias atravessaram por muitas vicissitudes.

De ali que achamos interessante apresentar uma visão panorâmica sobre onde estão enterradas agora essas preciosas relíquias e o grau de certeza histórico-científica delas.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

O túmulo originário do apóstolo São Filipe:
um mausoléu com milagres como em Lourdes

São Filipe Apóstolo catequiza eunuco etiope,
Exeter College chapel, Oxford.
Fato nos Atos 8,26-4
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Uma missão arqueológica italiana encontrou a primeira tumba de São Filipe Apóstolo.

Ele foi um dos 12  escolhidos por Nosso Senhor Jesus Cristo para serem os primeiros bispos.

Sobre eles, sob o primado de Pedro, Jesus estabeleceu a hierarquia da Igreja Católica.

A descoberta aconteceu em Pamukkale, antiga Hierápolis, na Anatólia Ocidental (Turquia).

O apóstolo Filipe morreu nessa cidade, depois de ter pregado na Grécia e na Ásia Menor, informou a agência Zenit.

Hoje as relíquias de São Filipe são veneradas na basílica dos Doze Apóstolos em Roma, para onde foram levadas em tempos remotos.

A Basílica foi construída para conservar seus restos e depois passou a ser dedicada aos Doze Apóstolos.

Está na praça do mesmo nome, junto ao Palácio Colonna, muito perto da centralíssima Piazza Venezia.

Porém, sabia-se que o primeiro túmulo do grande apóstolo estivera em Hierápolis, onde ele fora objeto de grande veneração.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

O apocalíptico fim de Sodoma, segundo os arqueólogos

Lot e filhas fogem de Sodoma. John Martin (1789-1854), Wellcome Library no. 15821i
Ló e filhas fogem de Sodoma. John Martin (1789-1854), Wellcome Library no. 15821i
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Sodoma e Gomorra, juntamente com mais três cidades – Adama, Seboim e Bala – formavam a chamada Pentápolis.

A destruição delas foi sempre uma lição para a humanidade. Bala, também conhecida como Zóar ou Segor, onde se refugiou Ló e cuja localização não se conhece, teria sido perdoada nas condições indicadas pela Bíblia.

Mas muitas vezes esse perdão lhe foi recusado como uma fantasia exageradamente trágica.

E se a realidade superar em horror qualquer fantasia?

É o que apontam estudos que já levam anos na região suposta da Pentápolis, junto ao Mar Morto, feitos por equipes multidisciplinares de cientistas de diversas procedências.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Planeta de diamante: luxo que só Deus pode criar

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O conceituado Max-Planck-Institute für Radioastronomie, de Berlim, anunciou que uma equipe internacional de astrônomos da Austrália, Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA, incluindo o Prof. Michael Kramer, do próprio Max Planck Institute for Radio Astronomy, identificaram um planeta quase todo feito de diamante.

Esta espécie de jóia natural gira em torno de uma pequena estrela nos confins da Via Láctea – a nossa galáxia.

O planeta é assaz mais denso do que qualquer outro já observado e consiste quase só de carbono.

Por causa de sua densidade, os cientistas concluíram que o carbono deve se encontrar em estado cristalino. Em outras palavras, todo ou grande parte dele é feita mesmo de diamante, a preciosíssima pedra que sempre fascinou os homens.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Sodoma e Gomorra foram destruídas por um asteroide?

Planisfério assírio, meteorito sobre Sodoma, British Museum
Tabuleta de argila ou “Planisfério” achada no século XIX.
Foi decifrada no fim do século XX. British Museum.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Os cientistas britânicos Alan Bond, diretor da empresa de propulsão espacial Reaction Engines, e Mark Hempsell, especialista em astronáutica da Universidade de Bristol, decifraram as inscrições cuneiformes de uma tabuleta de argila datada de 700 a.C.

Eles concluíram se tratar do testemunho lavrado por um astrônomo sumério descrevendo a passagem de um asteroide cujas características se assemelham à chuva de fogo que arrasou as cidades de Sodoma e Gomorra.

As informações circulam largamente há alguns anos difundidas em páginas da Internet como a BBC Brasil ou jornais como o Times de Londres, La Stampa de Turim, ou Daily Mail.

Elas são objeto de crítica e análise. Os especialistas reuniram dados e conclusões no livroA Sumerian Observation of the Kofels Impact, publicado em Londres.

A tabuleta foi descoberta nas ruínas de Nínive por Sir Henry Layard em meados do século XIX. É conservada no British Museum de Londres. Ela é conhecida como “Planisfério” (foto acima) e há 150 anos os cientistas vêm disputando sobre seu verdadeiro significado.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Fim do mundo em mosaicos de antiquíssima sinagoga

Daniel vê quatro bestas representando quatro impérios prévios ao fim do mundo,
Apocalipse de Silos (1109), f.240 - British Library Add, MS 11695.
O mosaico de Huqoq está sendo preparado para presentação.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Num post anterior – Sansão: monumental sinagoga confirma relatos bíblicos  – abordamos a história de Sansão a partir da descoberta de mosaicos que fizeram parte do chão de uma antiga grande sinagoga de 1.600 anos de antiguidade na cidade de Huqoq, na Galileia.

Dita sinagoga foi reaproveitada como igreja católica de rito greco-bizantino até que sobre ela foi feita uma cidade árabe, hoje em ruínas.

Os trabalhos de recuperação vêm acontecendo há anos e os frutos de fase de 2019 foram apresentados à imprensa pela arqueóloga Prof.a Jodi Magness da Universidade de Carolina do Norte em Chapel Hill, EUA, de acordo com as informações do jornal israelense “The Times of Israel”, , que adotamos como fonte principal neste post.

A professora ressaltou que está se pondo à luz uma verdadeira coleção artística de mosaicos de alto interesse.