segunda-feira, 27 de outubro de 2014

26 catedráticos espanhóis: o “ateísmo científico”
não tem base na ciência



Vinte e seis professores catedráticos de diversas áreas da Ciência, que lecionam ou trabalham em 14 universidades espanholas, publicaram um livro para rebater a suposta incompatibilidade entre a Religião e a Ciência, espalhada por alguns “cientistas materialistas”, informou a agência Infocatólica.

O livro veio à luz uma semana após o cientista Stephen Hawking defender que não acredita em Deus, nem na sua existência, e nem mesmo numa necessidade matemática de um Deus criador do universo, como afirmava outrora.

A declaração de Hawking teve certa repercussão, pois ele ganhou notoriedade sustentando uma espécie de necessidade da existência de Deus derivada das equações do Universo.

A hipótese de Hawking era digna de consideração. E foi muito bem recebida nos ambientes mais científicos, menos defensores da fé e do catolicismo. Agora, porém, Hawking decepcionou a todos eles.

Entre os autores do novo livro que põem as coisas em seu lugar, encontra-se o Prof. David Jou, catedrático de Física da Matéria Condensada na Universidade de Barcelona.

Aliás, ele é tradutor para o espanhol da obra de Hawking, tendo prefaciado todas as obras publicadas até hoje pelo cientista que agora adotou o ateísmo.

O livro “60 preguntas sobre ciencia y fe respondidas por 26 profesores de universidad” (“60 perguntas sobre ciência e fé respondidas por 26 professores universitários”) foi editado pela Editorial Stella Maris.

Os especialistas espanhóis sustentam que o conhecimento científico atual fornece dados que “analisados sem interpretações materialistas e ateias”, não são “de maneira alguma incompatíveis com a doutrina cristã”.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Patena eucarística com Cristo em Majestade,
uma das mais antigas já achadas

A patena nas mãos de um restaurador.
A patena eucarística com Cristo em Majestade nas mãos de um restaurador.


Na localidade espanhola de Cástulo, província de Jaén, uma equipe de arqueólogos engajados no Projeto de Investigação Forvm MMX desenterraram e os, depois, especialistas em restauração recuperaram uma peça única do século IV que representa a Nosso Senhor Jesus Cristo em uma patena de fino vidro.

Trata-se de uma das mais antigas imagens do Cristianismo representando o Divino Redentor.

Cástulo é um dos mais ricos sítios arqueológicos da Espanha. Foi uma cidade romana hoje reduzida a ruínas, mas que apresenta uma surpreendente preservação. Nela foram feitas descobertas notáveis, como pisos de mosaicos complexos que podem ser admirados no local.

Um dos edifícios descobertos parecia ter servido de igreja católica e testemunha quão cedo o catolicismo penetrou na Península Ibérica.

No local, durante três anos, os arqueólogos foram retirando pacientemente pequenos fragmentos de vidro das ruínas de uma basílica.

Mas foi só no mês de julho que localizaram fragmentos que “por seu tamanho e pelos desenhos que continham” revelaram “um documento arqueológico excepcional”, segundo explicou à agência AFP o chefe do projeto, Marcelo Castro.

Limpados com extremo cuidado e depois colados, os fragmentos mostraram constituir uma patena, o prato precioso que era colocado sob o queixo do fiel para evitar que algum fragmento do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Eucarístico pudesse cair no chão.