segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Perspectiva de achar o túmulo dos Santos Macabeus reacende esperanças

Cruz no mosaico do chão aponta que o monumento  foi local de culto cristão nos primeiros séculos depois de Cristo
Cruz no mosaico do chão aponta que o monumento
foi local de culto cristão nos primeiros séculos depois de Cristo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




continuação do post anterior: O túmulo dos Macabeus, santos heróis do Antigo Testamento.



O mausoléu – que bem pode ser o túmulo dos Macabeus, a heroica família que liderou a resistência militar, religiosa e cultural contra a invasão pagã no século II a. C. – está em “um local maravilhoso, belíssimo” explicou Re’em, diretor israelense das escavações, à FoxNews.

“Nós trouxemos de novo à luz a câmara da tumba e o mosaico com a decoração da cruz”, explicou.

O arqueólogo judeu lembrou que os Macabeus tiveram uma posição de honra no início do Cristianismo, o que explica a presença da cruz. E essa presença continua até hoje, pois os Macabeus são comemorados pela Igreja Católica como santos e seus nomes estão inscritos no Martirológio Romano.

Ele considera que os primeiros cristãos podem ter consagrado o túmulo ao culto católico, teoria que já havia sido avançada por Clermont-Ganneau.

Re’em reconhece, porém, que as provas arqueológicas não são inteiramente suficientes para afirmar categoricamente que se trata do túmulo dos Macabeus.

“Nós estamos procurando, estamos buscando a prova categórica (“the smoking gun”) que nos permitirá afirmar de cheio que este é o Túmulo dos Macabeus”, disse.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O túmulo dos Macabeus, santos heróis do Antigo Testamento

O monumento conhecido como 'Túmulo de Zacarias',  no Monte das Oliveiras, Jerusalém,  permite imaginar como foi o mausoléu dos Macabeus
O monumento conhecido como 'Túmulo de Zacarias',
no Monte das Oliveiras, Jerusalém,
permite imaginar como foi o mausoléu dos Macabeus
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Um grande mausoléu foi posto à luz do sol em Israel. Ele bem pode ser o túmulo dos Macabeus, a heroica família que liderou uma extraordinária reação militar, religiosa e cultural contra a invasão também militar, cultural e religiosa macedônia e grega no século II a. C.

Essa epopeia está descrita nos livros I Macabeus e II Macabeus, do Antigo Testamento. 

Uma equipe de arqueólogos da Autoridade das Antiguidades de Israel, órgão oficial encarregado dos bens e lugares arqueológicos do país, em conjunto com habitantes do local, trabalha há anos na área onde, segundo a tradição, foram enterrados os heróis bíblicos.

O sítio fica a 19 milhas na direção noroeste de Jerusalém, perto da aldeia árabe de Al-Midya, cujo nome é semelhante a Modi’in, e por isso atraiu os arqueólogos no século anterior.

É a localidade mencionada na Bíblia:
“Jônatas e Simão levaram Judas, seu irmão, e enterraram-no no sepulcro de seus pais em Modin. (I Macabeus 9, 19)” e “a sepultura que ele construiu em Modin e que existe ainda hoje” (I Macabeus 13, 30)”.

Quem iniciou a resistência família foi Matatias, que teve cinco filhos. A família dos Macabeus fazia parte da elite social local e Matatias era sacerdote.

A referência ao túmulo também se encontra no livro Antiguidades Judaicas, do historiador hebreu Flávio Josefo (37/38 — 100 d.C.)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Médico espanhol: não acredita no Santo Sudário
quem não quer mudar de vida

Primeiro plano: Cristo jazente segundo reconstituição do professor Juan Manuel Miñarro. Fundo: o Santo Sudário.
Primeiro plano: Cristo jazente segundo reconstituição do professor Juan Manuel Miñarro.
Fundo: o Santo Sudário.
Veja também: Professor faz Crucificado segundo os dados do Santo Sudário
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Em maio de 2015, a agência Zenit entrevistou ao Dr. Juan Francisco Sánchez Espinosa, presidente da Comissão de Sanidade das Cortes [Legislativo regional] de Castela-La Mancha. Este médico espanhol pertence à Sociedade Espanhola de Sindonologia, que estuda o Santo Sudário.

Há vários anos, ele faz palestras sobre esse tecido inigualável da Cristandade. Eis os principais pontos:

ZENIT: O que é o Santo Sudário?

Dr. Juan Francisco Sánchez Espinosa: É um lençol funerário. Alguns afirmam que a sua origem remonta ao século I antes ou depois de Cristo, pelo tipo de estrutura que ele tem.

O vocábulo grego “síndon”, que significa tecido, originou a palavra atual com que chamamos o Santo Sudário, a “Síndone” de Turim. E a sindonologia é o estudo desse tecido tão singular para toda a cristandade.