segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Quem foram os Pastores de Belém?

São Gabriel anuncia aos pastores o nascimento do Salvador. Capela do Campo dos Pastores, Belém
São Gabriel anuncia aos pastores o nascimento do Salvador.
Capela do Campo dos Pastores, Belém
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Quantos eram?

Como se chamavam?

O que foi feito deles?

Quando morreram?

Onde estariam enterrados?

Eis sua maravilhosa vida após o grande prodígio de Belém.


São Lucas descreve uma das notas particularmente suaves e doces da abençoada noite em que nasceu o Salvador.

Ela provém dos pastores que moravam nas proximidades da Gruta de Belém e foram adorá-Lo, embebidos de admiração, humildade e nobre encanto:


“Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor.

O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: ‘hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.

Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura’.

E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia:

Anunciação aos pastores. Très Riches Heures du duc de Berry
Anunciação aos pastores.
Très Riches Heures du duc de Berry
‘Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina)’.

Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou.

Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura.

Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino.

Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores.

Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração.

Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que estava de acordo com o que lhes fora dito” (Lc 2, 8-20).


São Lucas registra onde estavam, o que faziam, a aparição inicial do Anjo, a incorporação dos coros angélicos, seu cântico, a reação dos pastores, a adoração e, depois, seu retorno narrando a todos a maravilha que tinham contemplado, glorificando e louvando a Deus.

O anunciador não foi outro senão o Arcanjo São Gabriel.

O embaixador divino para a Encarnação sem dúvida era o mais indicado para dar a conhecer o nascimento do Verbo de Deus Encarnado.

Ao embaixador celeste se uniram coros de anjos que entoaram a primeira e mais maravilhosa canção de Natal.

Os santos pastores de Belém


Porém, depois desse comovedor relato, o silêncio caiu sobre os santos pastores.

Quantos eram? Como se chamavam? O que foi feito deles? Quando morreram? Onde estariam enterrados?

Capela conhecida como Campo dos Pastores, no local onde moravam, Belém
Atual capela conhecida como Campo dos Pastores, no local onde moravam, Belém
Nós os reencontramos em todo presépio natalino, representados segundo a imaginação dos fiéis, mas muito pouco ou nada nos é ensinado a seu respeito.

Entretanto, após o grande prodígio de Belém, eles tiveram uma vida maravilhosa, da qual pouco se fala.

O historiador M. Ghattas Jahshan, em seu livro Estrada de Natal, conta que a um quilômetro e meio a leste de Belém, há uma colina com grutas naturais rodeadas de pinheiros, oliveiras e ciprestes. (GHATTAS JAHSHAN, M.: Ruta de la Navidad. Ed. Iepala, Madrid 1990; MARTÍN MARTÍN, J. L. y MARTÍN PUENTE, S.: Historia de Ledesma. Ed. Diputación de Salamanca, 2008, pp. 151-158)

Ali, Santa Paula, fundadora de dois mosteiros em Belém, e São Jerônimo, Doutor da Igreja, que morou e morreu nas proximidades da mesma cidade, onde traduziu a Bíblia Vulgata em latim, no século IV, viram os restos da Torre do Rebanho (Turris Ader, em latim), levantada sobre a moradia dos pastores, segundo recolheu o site ArtePesebre.

Hoje, no mesmo local há outra igreja, erigida em 1954 sob o patrocínio dos religiosos franciscanos, custódios da Terra Santa, conhecida como Campo dos Pastores.

Essa foi construída sobre os restos de um antigo mosteiro, feito, por sua vez, sobre una primitiva igreja ampliada pelo imperador Justiniano no século VI.

Abaixo da igreja do Campo dos Pastores está a gruta que servia também de moradia aos pobres guardiães de ovelhas, que ali refugiavam seus rebanhos durante a noite, para protegê-los das intempéries.

Ela hoje pode ser visitada pelos peregrinos na Terra Santa.

Por volta do ano 670, o bispo Frances Arculfus deixou registrada a existência de uma igreja dos tempos de Constantino, junto à Torre do Rebanho, que continha os três túmulos dos pastores.

Torna-se assim historicamente incontestável que os pastores foram três, que seus jazigos eram tidos como local santo já nos primeiros séculos, e que lhes foram atribuídos, como veremos, muitos milagres.

Nas pinturas e esculturas mais tradicionais nas igrejas, eles costumam ser representados nesse número, como nos afrescos da igreja do Campo dos Pastores.

Entrada à casa dos Pastores. Muro e enfeites são posteriores
Entrada à casa dos Pastores. Muro e enfeites são posteriores
Um é adolescente, outro é idoso e, por fim, o terceiro é um adulto de meia idade que toca uma flauta.

Como chegaram à Espanha?


Por volta do ano 960, cavaleiros que participaram na tentativa de defender Jerusalém levaram os corpos dos três santos pastores a Ledesma, província de Salamanca, na Espanha.

Eles previam que a invasão islâmica os punha em perigo, pois a fúria anticristã estava tomando conta de toda a Terra Santa.

A urna trazida da Torre do Rebanho passou por Fuenterrabia (ou Hondarribia em basco), em Guipúzcoa, onde ficou uma arca pequena de mármore branco vazia, com três compartimentos que teriam sido sepulcro provisório dos três pastores de Belém.

Ela teria sido trazida do local no Oriente onde eles foram enterrados originalmente.

O arqueólogo C. Guarmani localizou-a em Belém e doou-a, no final do século XIX, a Antonio Bernal de O’Reilly, cônsul-geral de Síria e Palestina.

Este, por sua vez, a doou à igreja de Hondarribia.

Interior da gruta em que moravam e guardavam seu rebanho
Interior da gruta em que moravam e guardavam seu rebanho
O erudito historiador Remigio Hernández Morán assegura que ela guardou inicialmente os restos dos pastores, segundo noticiou La Gaceta de Salamanca.

Segundo Hernández Morán, “nos quatro ou cinco séculos seguintes houve silêncio a respeito dos restos dos pastores após a chegada a Ledesma, por causa da Reconquista”.

O perigo mouro com sua onda de crimes e profanações rondava essa região central de Espanha.

“Como medida de precaução ante um possível furto ou profanação por parte dos árabes, decidiram ocultá-los”, explicou.

Anos mais tarde, uma vez afastados os invasores islâmicos, decidiu-se recuperar os restos e erigir uma nova igreja para nela venerá-los.

Porém, perdera-se a lembrança do local exato onde estavam.

Mas a construção continuou, e eis que, trabalhando a terra para estabelecer os fundamentos, apareceram intactas as preciosas relíquias dos pastores.


Reconhecimentos oficiais


A partir desse dia, a história das relíquias dos santos pastores registra inúmeros milagres, sobretudo um, muito grande, concedido à região de Ledesma.

Esta padecia de uma grande seca, até que, em 25 de maio de 1164, foi aberta a arca das relíquias dos santos pastores.

Após serem feitas as rogativas prescritas, em poucas horas caiu uma chuva que durou cinco dias.

O professor Hernández Morán descobriu, nos arquivos vaticanos, um Breve do Papa Inocêncio XI, de julho de 1677, concedendo Indulgencia Plenária, cumpridas as condições de piedade, “à Confraria reunida sob a invocação dos Santos Jacob, Isacio e Josefo, canonicamente erigida e fundada na igreja paroquial de São Pedro da vila de Ledesma, diocese de Salamanca” em vários dias do ano, especialmente no primeiro domingo depois da Epifania de Nosso Senhor Jesus Cristo e nas festas de Natal.

O Breve pontifício foi emitido na basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, informou o jornal local Heraldo – Diario de Soria.

Por fim, as relíquias foram depositadas na igreja dedicada a São Pedro e São Fernando, e o bispo salamantino Andrés Josef del Barco, no mês de julho de 1786, lavrou a ata de “Reconhecimento dos ossos que dizem ser dos pastores que adoraram o Menino Deus em Belém”.

Reliquias dos pastores custodiadas em Ledesma
Reliquias dos pastores custodiadas em Ledesma
A ata descreve o conteúdo com estas palavras:

“Uma cabeça inteira; metade dividida em três partes; quatro ossos grandes de pernas; dez pedaços de caveira; vinte e quatro costelas, e uma mandíbula; quatorze ossos medianos; quinze da coluna; sete pedaços pequenos de costelas; três pedaços pequenos de couro; dois pedaços pequenos que parecem de cortiça de árvore; três pedaços de lenço; uma colher de pau pequena quebrada pelo cabo; um pedacinho de osso envolto num papel pequeno; outro menor envolto noutro papel sem rótulo; um olho, ao que parece, envolto num papelzinho; em outro papel maior, vários pedaços de osso sem rótulo; um pedaço de pau desconhecido; umas tesouras grandes, um papelzinho com a inscrição seguinte ‘Dos gloriosos Josefo, Ysacio e Jacob Pastores de Belém, que mereceram ver e adorar os primeiros a Cristo Deus e homem recém-nascido no Portal’”.

Este papel acompanha atualmente os restos contidos na arca.

O historiador Méndez Silva, no século XVII, confirma o número, os nomes deles, e acrescenta que os três morreram virgens num dia 25 de dezembro, 40 anos depois daquela divina noite de Natal.

Em 1864, seus restos foram trasladados para a atual igreja de São Pedro e San Fernando, no bairro de Los Mesones.

Porém, a poeira do esquecimento foi caindo sobre ela e seu tesouro, devido à perda generalizada de interesse da religiosidade popular e o menosprezo racionalista pelas relíquias, contra as quais alega falta de autenticidade.

A arca ficou bem guardada, mas sua lembrança voltou a se perder até 1965, quando durante a restauração da igreja se achou, sob o altar-mor dedicado a São Pedro, o tesouro esquecido, todo de madeira forrado de pele de ovelha e carneiro e primorosamente adornado.

Quando foi aberta, apareceram restos humanos com a ‘autêntica’ que dizia: “Os gloriosos Josefo, Isacio e Jacob, pastores de Belém que mereceram ser os primeiros que viram e adoraram a Cristo, Deus e Homem recém-nascido no Portal”, a qual ainda pode ser lida pelos devotos nos dias de exposição.

Nenhuma outra localidade reivindica a posse de restos relacionados com os Pastores de Belém, caso frequente com algumas outras relíquias.

Igreja de Ledesma onde se guardam as reliquias dos Santos Pastores.
Igreja de Ledesma onde se guardam as reliquias dos Santos Pastores
Fato que reforça a certeza de que elas são incontestáveis.

O Pe. Casimiro Muñoz, que foi pároco da localidade, atendeu com amabilidade os jornalistas de ArtePesebre, satisfez toda a sua curiosidade, e respondeu a tudo o que se referia aos Pastores de Belém, fornecendo-lhes toda a informação verbal e escrita solicitada.

Na vigília da Santa Noite de Natal os sinos da basílica romana de Santa Maria Maggiore reboam com intervalos de 10 minutos, em memória do remotíssimo costume dos pastores de comunicar aos colegas mais afastados de toda a região o anúncio angélico, avisando com qualquer instrumento ruidoso que tinham ao seu alcance.

Os fiéis de Ledesma veneram a urna aberta dos Santos Josefo, Isacio e Jacob, e em toda a Terra os católicos seguem seu santo exemplo em todos os presépios de igrejas e casas de família.

Pastores e Reis


A este respeito, comenta Plinio Corrêa de Oliveira: “O anúncio aos pastores foi diferente ao feito aos Reis Magos, que o receberam de um modo místico e silencioso.

“Dom Guéranger, grande teólogo, observa que a dignidade dos Reis era maior que a dos pastores, mas estes foram os primeiros a chegar com anúncio angélico.

Eles pertenciam ao povo eleito, enquanto os Reis que chegaram depois representavam os povos gentios.

“O anúncio foi feito aos pastores pelos anjos e aos Magos por uma estrela e comunicações místicas silenciosas.

Dom Guéranger defende que vale muito mais a pena crer assim do que por um milagre externo pela palavra de Nosso Senhor: ‘Tomé, tu creste porque viste, bem aventurados os que não viram mas creram’.”

A paz prometida aos pastores em nossos dias


Reis e pastores adoram juntamente ao Menino Deus
Reis e pastores adoram juntamente ao Menino Deus
Encerramos fazendo uma adaptação de comentários do Prof. Plinio:

O ano se extingue num caos generalizado, como o ano passado, mas com uma potencialidade de confusão e de risco ainda maior em todos os países do Ocidente e do Oriente e na própria Igreja Católica.

É a ocasião de implorarmos a efetivação do cântico angélico que os pastores ouviram no primeiro Natal: Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens de boa vontade.

Mas não uma paz e tranquilidade qualquer.

Há a paz dos cemitérios, na sua imobilidade, tristeza e silêncio: não é essa.

Só há paz genuína nas igrejas onde se professa na sua integridade a doutrina católica, apostólica, romana, onde o rito se faz em inteira harmonia com o culto e o dogma católico.

Mas quantas são?

Onde encontraremos na Terra a paz que Nosso Senhor Jesus Cristo quis trazer ao mundo? Infelizmente, em poucos lugares.

Encontramo-la no celestial Presépio em que, na manjedoura, o Rei da paz recebe com amor criaturas humildes, não só os pastores, mas até seus animais.

Os santos pastores foram soldados da paz e da ordem, enquanto a Terra gemia na revolta e na desgraça da desordem suprema, fingindo festa e alegria, espalhando o falso anúncio de que se vai para um ano melhor.

A paz de Cristo no Reino de Cristo implica a luta pela ordem contra a desordem, como quando no Céu São Miguel Arcanjo e os Anjos da fidelidade enxotaram Satanás e os anjos da infidelidade, indignos de permanecerem nas mansões celestiais e de continuarem hoje a enfumaçar a Igreja Católica. (Adaptação de uma mensagem de Natal feita por Plinio Corrêa de Oliveira em 18-12-92, e de sua palestra em 6-1-66. Transcrições não revistas pelo autor.)



El Campo de los Pastores en Belén. Pe. José de Jesús Aguilar Valdés





Belém: conhecendo a cidade biblica e o Campo dos Pastores!





Relíquias dos Pastores de Belém conservados em Ledesma





Relíquias dos Pastores de Belém conservados em Ledesma





O Campo dos Pastores em Belém Beit Sahur





segunda-feira, 6 de novembro de 2023

O Apito da Morte asteca revela o satanismo de religiões indígenas

Apito da Morte Asteca
Apito da Morte Asteca
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A ciência e as tecnologias atuais permite descobrir histórias, elementos, curiosidades e até sons da humanidade de séculos atrás, por vezes espantosos como este "Apito da Morte Asteca".

Entretanto, descobertas estarrecedoras como essa, ajudam a compreender por contraste o bem inconmensurável trazido por Jesus Cristo e sua Igreja aos homens.

No caso atual os historiadores têm identificado um dos barulhos mais aterrorizantes ouvidos na Terra e que esclarece um problema polêmico na América Latina.

O instrumento causador desse ruído terrifico recebeu o nome de “Apito da Morte Asteca”. Ele tem o formato de uma caveira e acredita-se que tenha sido usado em cerimônias de sacrifício em homenagem ao deus do vento, Ehecatl, escreve “La Nación”.

Uma empresa americana pensando nas tendências atuais para o monstruoso recriou uma nova versão. O resultado foi tão impressionante quanto chocante.

Para isso recorreu a um grupo de especialistas que recriaram o satânico instrumento asteca graças a uma impressora 3D. Assim reconstruíram cada parte da anatomia humana para imitar o grito de um homem sendo morto.

O instrumento tem forma idêntica ao apito original em forma de crânio encontrado na mão de um esqueleto sem cabeça na Cidade do México em 1999.

Provavelmente se tratava de uma vítima sacrificada em um templo asteca, culto que o comuno-progressismo prefere ao católico trazido por missionário e colonizadores..

A princípio os arqueólogos não deram muita importância a este objeto e chegaram a afirmar que se tratava de um brinquedo.

Porém, 15 anos depois, um cientista teve a ideia de soprar por um buraco na parte superior do aparelho e o resultado assustou mais de um porque parecia um humano gritando. Aí começaram as diferentes teorias sobre sua utilidade.

<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzh_9rmgc-hTxUIfvBXXjWxo1JWGA5XgMUUgh9PHniRa-6FI11XvG39dTV7HMH6NDy_oUpPymzTsHW3gLRHwVSGDueAuVuBFO739TGbfhk5Rx3rtVTPpi5llZC26Fll7qSNjrVpQvYyToLtKD-r2drBWW6tXEm4qJpFbvZTUZckfA2QjQ1nc8VfhrokQw/s1440/Apito%20da%20Morte%20Asteca%2001.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Apito da Morte Asteca" border="0" data-original-height="810" data-original-width="1440" height="498" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzh_9rmgc-hTxUIfvBXXjWxo1JWGA5XgMUUgh9PHniRa-6FI11XvG39dTV7HMH6NDy_oUpPymzTsHW3gLRHwVSGDueAuVuBFO739TGbfhk5Rx3rtVTPpi5llZC26Fll7qSNjrVpQvYyToLtKD-r2drBWW6tXEm4qJpFbvZTUZckfA2QjQ1nc8VfhrokQw/w885-h498/Apito%20da%20Morte%20Asteca%2001.jpg" title="Apito da Morte Asteca" width="885" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Apito da Morte Asteca</td></tr></tbody></table>

Enquanto alguns afirmavam que era usado para o sacrifício de uma pessoa em homenagem ao deus do vento, outros apontavam que era um ruído para ajudar as almas a viajarem após a morte quando eram sacrificadas. Em qualquer caso o som é sinistro e apavorante.

Acredita-se também que o apito foi dado ao esqueleto como um dispositivo de proteção para afastar os maus espíritos quando ele deixava este mundo.

Uma quarta teoria indica que os guerreiros usavam esses apitos para causar medo nos corações dos inimigos.

O Apito da Morte Asteca foi listado como um dos sons mais aterrorizantes do mundo.

O curioso desse artefato é que ele imita a laringe humana. Quando soprado, o ar se divide em dois, criando uma onda sonora oscilante que circula por uma câmara antes de escapar por um segundo orifício.

“Acredite ou não, este não é um choro humano”, explicou James J. Orgill no canal educacional Action Lab (YouTube).

“O som que o apito da morte faz inatamente causa medo em seu coração”, continuou ele antes de explicar a história do apito e mostrar como soava.

A empresa americana HeyGears, teve a ideia de fazer seu próprio Asteca Death Whistle com uma impressora 3D.

Apito da Morte Asteca
Apito da Morte Asteca
Dentro do seu extenso catálogo existem apitos de diferentes tamanhos e materiais à base de resina, cerâmica e fibra de carbono, pelo que cada um produz um som diferente.

Este produto, denominado apito mortuário faz muito sucesso entre os engenheiros de som que o usam em produções dramáticas em filmes ou aqueles que desejam dar um toque especial às suas saídas de Halloween.

Seja qual for o seu uso, dá arrepios ao ouvi-lo e é procurado para as más dissimuladas festas de sabor diabólico do Halloween.

O apito também é revelador dos crimes monstruosos que faziam parte das religiões indígenas antes dos missionários pregarem a doce palavra de Jesus Cristo.

É claro que o comuno-missionarismo que se manifestou, entre outros, no Sínodo da Amazônia, quer silenciar estas revelações da ciência, e continua louvando as religiões indígenas e reprovando a gloriosa evangelização católica.


Reprodução do apito asteca da morte



segunda-feira, 23 de outubro de 2023

A escolaridade dos primeiros humanos na Terra

Como se ensinava a escrever aos escolare
Como se ensinava a escrever aos escolares (com “encarregado do chicote”)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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diversos blogs







O que experimentaram os descendentes de Adão e Eva neste vale de lágrimas nos tempos após a expulsão do Paraíso? Como educavam a seus filhos? Fundaram escolas? Em caso positivo, como funcionavam?

Escavações arqueológicas na Mesopotâmia trouxeram à luz centenas de milhares de textos em escrita cuneiforme que nos ilustram sobre a escolarização das crianças há muitos milênios.

Muitos dos achados têm interesse apenas para especialistas: registros de impostos, listas de mercadorias, correspondência diplomática etc., e não atendem nossas perguntas.

Escritura cuneiforme suméria
Escritura cuneiforme suméria
Mas muitos outros tratam do dia a dia das pessoas comuns, e entre esses encontramos o problema que continua sendo uma preocupação dos pais: a escola para os filhos.

Os textos são fascinantes porque nos revelam a vida da humanidade na alvorada da história, com anseios e preocupações surpreendentemente semelhantes aos atuais, segundo matéria publicada pela “Folha de S.Paulo”.

E nos fazem descobrir que eles tinham basicamente as mesmas preocupações que nós temos. Sim, os descendentes próximos de Adão e Eva se mostram muito parecidos conosco e nós continuamos muito parecidos a eles.

O evolucionismo e histórias de gênero de que o homem descende do macaco ficam reduzidos a lorotas lendo essas descrições de quatro ou cinco milênios atrás, trazidas a luz pelos cientistas.

Nos textos a que nos referimos foram recuperados na Suméria, a mais antiga civilização conhecida, estabelecida no sul da Mesopotâmia, sul do Iraque atual, onde a escrita foi inventada, bem antes de tomarem corpo as famosas cidades bíblicas de Babilônia, Nínive e Ur na mesma área geográfica.

Os cientistas desvendaram a primeira versão escrita do dilúvio universal, a primeira receita de cerveja, as primeiras fábulas com animais, o primeiro uso da palavra humanidade (namlulu, em sumério), até a primeira canção de amor e o primeiro relato de delinquência juvenil.

Esse último pode ter sido um “best-seller” na Suméria, pois foram encontradas mais de 20 cópias, e fala da vida de um estudante por volta de 2.500 a.C..

A alfabetização feita pela Igreja não dispensou o disciplinario. Aula, iluminura de 'Liber ethicorum des Henricus de Alemania'. Kupferstichkabinett, Berlim
A alfabetização feita pela Igreja não dispensou o disciplinário.
Aula, iluminura de 'Liber ethicorum des Henricus de Alemania'.
Kupferstichkabinett, Berlim
O sistema educacional era privado, acessível a quem pagava.

Cada escola era dirigida por um professor com o auxílio de um assistente, que redigiam textos para os alunos copiarem e assim aprenderem a escrever, ensino, aliás, muito descuidado na nossa época.

Também havia profissionais escolares especializados: o “encarregado de desenho”, o “encarregado de sumério” (a língua), e até o “encarregado do chicote” para por ordem nos indisciplinados!

O currículo era centrado na leitura e na escrita, mas também incluía línguas estrangeiras e matemática.

Um dos mais antigos escritos da Humanidade achado na Suméria
Um dos mais antigos escritos da Humanidade achado na Suméria
Inicialmente, o objetivo era apenas profissional: formar escribas para a administração do templo e do palácio.

Mas ao longo do tempo essas escolas evoluíram para se tornarem centros de produção de conhecimento e de criação literária.

Mal pagos (até isso não mudou muito em milênios), professores e assistentes viviam famintos e mal-humorados.

O herói da novela citada suplica a seu pai:

“convida o professor a comer na nossa casa, senta-o no lugar de honra à mesa, dá-lhe um bom jantar com vinho, e veste-o com uma túnica nova, pois eu não aguento mais apanhar”.

Feliz com a refeição e os presentes, o mestre aprova o estudante dizendo:

“Jovem, já que atentaste para meus ensinamentos, estou certo de que terás carreira brilhante, serás exemplo para teus colegas e braço direito de teus chefes”.

A cena ate que poderia ter acontecido em nossos dias onde quiçá não se premia devidamente a merecida importância e respeitabilidade do mestre da escola.



segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Médico espanhol: não acredita no Santo Sudário
quem não quer mudar de vida

Primeiro plano: Cristo jazente segundo reconstituição do professor Juan Manuel Miñarro. Fundo: o Santo Sudário.
Primeiro plano: Cristo jazente segundo reconstituição do professor Juan Manuel Miñarro.
Fundo: o Santo Sudário.
Veja também: Professor faz Crucificado segundo os dados do Santo Sudário
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Em maio de 2015, a agência Zenit entrevistou ao Dr. Juan Francisco Sánchez Espinosa, presidente da Comissão de Sanidade das Cortes [Legislativo regional] de Castela-La Mancha. Este médico espanhol pertence à Sociedade Espanhola de Sindonologia, que estuda o Santo Sudário.

Há vários anos, ele faz palestras sobre esse tecido inigualável da Cristandade. Eis os principais pontos:

ZENIT: O que é o Santo Sudário?

Dr. Juan Francisco Sánchez Espinosa: É um lençol funerário. Alguns afirmam que a sua origem remonta ao século I antes ou depois de Cristo, pelo tipo de estrutura que ele tem.

O vocábulo grego “síndon”, que significa tecido, originou a palavra atual com que chamamos o Santo Sudário, a “Síndone” de Turim. E a sindonologia é o estudo desse tecido tão singular para toda a cristandade.

Dr. Sánchez Espinosa, presidente da Comissão de Sanidade
do Legislativo regional de Castela-La Mancha, Espanha,
membro da Sociedade Espanhola de Sindonologia.
ZENIT: O que podemos ver na Síndone?

Dr. Sánchez Espinosa: Vemos uma imagem dorsal e frontal de um homem que foi morto mediante a crucificação.

Vemos múltiplas feridas disseminadas por todo o tórax, pelo abdome, pelos membros superiores e inferiores, do que parecem açoites; lesões na cabeça, mais de 600 feridas. E também feridas de transfixação nos pulsos e nos pés.

ZENIT: Como o senhor descreveria a imagem que podemos ver na Síndone?

Dr. Sánchez Espinosa: Você precisa estar a mais de um metro e meio de distância para conseguir visualizá-la. Não se sabe onde começa e onde acaba.

É uma imagem que se formou na superfície do linho de 4 ou 5 micras de profundidade por uma desidratação da celulose do linho.

Não existe nenhum resto de pigmento, como foi demonstrado em um dos exames feitos em 1978.

É algo extraordinário, porque, com toda a tecnologia do século XXI, não somos capazes de saber realmente como a imagem se formou.

Alguns falam dela como a imagem impossível, porque não tem explicação científica.

ZENIT: Também aparecem restos de sangue no Santo Sudário, não é?

Dr. Sánchez Espinosa: É curioso que o sangue seja prévio à formação da imagem. E é curiosíssimo porque algumas partes do tecido foram raspadas e ficou comprovado que não há imagem.

Então podemos concluir que a imagem se formaria depois do sangue incrustado no tecido. O que sabemos é que se trata de sangue do grupo AB.

Mais ou menos 16% da população semítica ou hebraica tem esse tipo de sangue. E, curiosamente, o sangue detectado no Santo Sudário de Oviedo também é do grupo AB.

Um detalhe importante é que, no sangue, aparece uma grande quantidade de bilirrubina; e isso acontece quando a morte é causada por muito estresse.

ZENIT: Por que o Santo Sudário é um “negativo fotográfico”?

Dr. Sánchez Espinosa: O primeiro que notou foi o fotógrafo italiano Secondo Pia, em 1898.

Alguns estudos dizem que essa imagem pôde surgir por causa de uma radiação ortogonal; ou seja, que sai verticalmente do corpo e produz a imagem. É como se o corpo tivesse emitido uma radiação; mas, realmente, não se sabe exatamente como aconteceu.

ZENIT: Em 1988, foi feito o exame de carbono 14 e alguns opinam que o resultado não é determinante para precisar a idade do tecido. Por quê?

Dr. Sánchez Espinosa: Essa prova tem uma confiabilidade de 67% e a única coisa que ela faz é medir o número de átomos de carbono 14 que existem nesse organismo. O carbono é gerado pelos raios cósmicos que formam o nitrogênio.

Deram quatro mostras do Sudário, mas todas cortadas do mesmo pedaço. E era o pedaço que foi chamado de “remendo fantasma”, porque nele existem misturas.

Isso é um erro de metodologia, porque o lógico teria sido pegar vários pedaços de diferentes partes do Santo Sudário.

Quando se diz que a Síndone é da Idade Média, é porque nas mostras que foram dadas às universidades que a estudaram havia tecido medieval mesclado com o tecido original. É o que acabou sendo chamado de “entretecido francês”, que é algodão tingido.

ZENIT: Que aspectos da imagem o senhor ressaltaria do ponto de vista médico?

Dr. Sánchez Espinosa: É uma imagem que me diz o tipo de morte que aquele homem sofreu; que ele teve um sofrimento brutal, que sofreu perfuração nos pulsos e nos pés.

Isso tem que ter causado uma dor horrorosa, porque, provavelmente, atingiu o nervo mediano; por isso o dedo polegar ficou puxado para dentro.

As costas de Jesus Cristo após a Flagelação, segundo o Santo Sudário.
Trabalho do professor Juan Manuel Miñarro.
Veja: Professor faz Crucificado segundo os dados do Santo Sudário
Também há mais de 600 lesões que devem ter causado no homem do Santo Sudário um sangramento descomunal, com uma perda de sangue muito grande.

Há lesões de chicotadas compatíveis com o “flagrum taxilatum”, que era uma espécie de chicote formado por tiras de couro terminadas nos chamados “taxil”, formados por pedaços de ossos ou de chumbo que se cravavam na carne.

De fato, há pedaços de músculo que foram recolhidos do Sudário, na altura das costas da imagem. Deve ter sido um espancamento selvagem. Esse tipo de tortura podia destroçar a musculatura intercostal, lesionar órgãos internos, etc.

ZENIT: Alguns estudiosos falam do pólen como prova de que o Sudário veio de Jerusalém, não é?

Dr. Sánchez Espinosa: Sim, porque, nos estudos, foi descoberto que muitas mostras de pólen que ficaram no tecido vêm da área de Jerusalém.

Concretamente, quatro ou cinco espécies que são próprias da região do Mar Morto e de Jerusalém.

Alguns pesquisadores judeus da Universidade Hebraica de Jerusalém, como Uri Baruh, concluíram que o Santo Sudário esteve em Jerusalém: na primavera e aproximadamente 2000 anos atrás.

ZENIT: O Santo Sudário é um milagre?

Dr. Sánchez Espinosa: Para mim, sim, é um milagre. Eu acredito que Deus deixa rastros neste mundo e um deles é o Santo Sudário, porque não há explicação científica.

O Santo Sudário interpela você porque, se é verdade que ele fala de Jesus Cristo morto e ressuscitado, o que a Igreja Católica diz também é verdade e, portanto, você precisa mudar de vida.

E se para você não interessa mudar de vida, então não interessa ouvir isto.




Santo Sudário: as primeiras surpresas e constatações

Inscrição em aramaico no Santo Sudário seria anterior ao ano 70 d.C.

Probabilidade de o Santo Sudário ser falso: uma em 225 bilhões!

“Tudo coincide perfeitamente com os Evangelhos”

Santo Sudário: inexplicável imagem tridimensional― Inviabilizada a conjetura de falsificação

Engenheiro em nanotecnologia: o Santo Sudário é um testemunho mudo da Ressurreição

O enigma que desconcerta a ciência

Cientista incrédulo estudou 37 anos o Santo Sudário e hoje tem certeza: é autêntico!

O cientista descrente que se rendeu à evidência: não há nada como o Santo Sudário!

Professor faz Crucificado seguindo os dados do Santo Sudário

A autopsia do Santo Sudário concorda com os Evangelhos

Cientistas desmontam artifício para “provar” que o Santo Sudário não é autêntico

No resgate do Santo Sudário, um milagre em meio às chamas

Fotos tridimensionais aumentam certeza de que o Santo Sudário envolveu a Nosso Senhor

O Santo Sudário em três dimensões

Para ciência de ponta é impossível reproduzir o Santo Sudário

Santo Sudário: as ciências diante do humanamente inexplicável

Médico espanhol: não acredita no Santo Sudário quem não quer mudar de vida

A Santa túnica de Argenteuil comparada por um cientista com o Santo Sudário

O Santo Sudário comparado com o Véu da Verônica

O Santo Sudário e o Véu da Verônica: falam os cientistas

As chagas impressas no Santo Sudário de Turim

Descobertas da botânica no Santo Sudário

Unguentos e polens no Santo Sudário falam de um enterro próprio a um rei

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Sobre o contestado teste do carbono 14

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Os templários veneravam o Santo Sudário e por isso foram difamados, diz historiadora do Arquivo Secreto Vaticano

O Santo Sudário à luz da ciência histórica e das críticas adversas

Santo Sudário de Turim e o Sudário de Oviedo “envolveram a mesma pessoa”, concluiu inquérito

Para matemático, chance de o Santo Sudário não ser verdadeiro é de uma em 200 bilhões

Santo Sudário: a imagem completa de um homem cruelmente crucificado (1)

Santo Sudário: a imagem completa de um homem cruelmente crucificado (2)

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Milênios depois, as ciências confirmam

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






continuação do post anterior: Mistério que pasma as ciências



Quando as ciências se concentraram no Santo Sudário após a primeira foto tirada no século XIX com uma máquina que hoje está num museu, o ateísmo levou um grande golpe.

No século XX os aparelhos mais sofisticados da NASA no Projeto de Investigação do Sudário de Turim (Shroud of Turin Research Project – STURP) abriram uma era de descobertas desconcertantes.

Máquinas e sistemas sofisticados fornecem demonstrações científicas daquilo que a graça divina há séculos vem falando às almas, mas que vinha sendo recebida com relativismo.

As ciências, até a botânica, com microscópios avançados, se debruçam sobre fragmentos mínimos de pólens de flores, de restos de substâncias que impregnaram o tecido, de moedas postas para manter fechados os olhos de Nosso Senhor — como era costume da época —, fazem comprovações cada uma mais surpreendente, patenteando até à evidência a autenticidade do tecido sagrado.

Os resultados, estudados e aprofundados, fornecem sem cessar novas provas de que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou.

Tudo isso levanta uma pergunta: por que o mundo contemporâneo dá as costas para o Santo Sudário e o silencia, ou fala pouco dele?

Dois mil anos depois, as ciências, mesmo sendo laicas, dobraram os joelhos, reconheceram e comprovaram a Ressurreição do Divino Salvador.

Diante desse milagre, que atitude toma o homem neste terceiro milênio?

Em nossos tempos, a bondade de Deus faz um convite in extremis para a humanidade abandonar as vias que levam ao pecado.

Sofreu como um criminoso para nos salvar


A imagem 3D está ao alcance de todos e pode até ser tocada
A imagem 3D está ao alcance de todos e pode até ser tocada
No ato inaugural da exposição, o bispo da diocese de Salamanca, Dom José Luis Retana, considerou que os nossos olhos “contemplarão os sinais físicos da paixão do Senhor e do amor de Deus que se faz carne [...] e que morre como criminoso e como sacrifício da nossa salvação”.

Para obter as medidas exatas do corpo divino, de 1,78 metros de altura, os artistas basearam-se nos pontos hemorrágicos dos pés, pernas ou joelhos.

“O corpo de Jesus foi reconstruído antropologicamente, testando com volumes tridimensionais”, apontaram os responsáveis na apresentação da exposição.

Francisco Moya, da Artisplendore, anunciou “uma longa jornada para os próximos 20 anos.”

O decano da Catedral de Salamanca manifestou o desejo de que esta romaria “mova a alma e o espírito dos crentes e dos não crentes, e nos aproxime a todos do mistério de Deus e do homem que influencia o homem do Sudário”.

A exposição “O Homem Misterioso” reaviva em grau sublimado o interesse pelo Santo Sudário, patenteando que por alguma razão não foi possível sepultar o assunto, como teriam desejado os infiéis ou o clero progressista católico.

Beleza e majestade no Santo Sudário


Quem vê o Santo Sudário de Turim, contemplando nele a face de Nosso Senhor, nota uma majestade que a exposição “O Homem Misterioso” ajuda a tornar evidente.

Todas as injúrias, mesquinharias, bofetadas e escarros não puderam diminuir aquela sacrossanta majestade.

A glória extrínseca de Jesus, que se patenteou no alto do Tabor; sua glória que comoveu o povo de Jerusalém no Domingo de Ramos, foram manifestações exteriores de seu esplendor interno e de sua infinita superioridade.

O Santo Sudário de Turim nos faz sentir tudo isso e nos deixa sem saber o que dizer, mas que as palavras do Profeta Isaías nos auxiliam a explicitar:

“Homem das dores [...] tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos [...] ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas” (Is 53. 2ss).

Ser-nos-á um poderoso auxílio contemplar a verdadeira fisionomia do Varão das Dores na magnífica exposição “O Homem Misterioso”.

Rezemos para que ela possa ser apresentada também em cidades brasileiras.




INSTRUMENTOS DA PAIXÃO NA EXPOSIÇÃO


Reconstituição da Coroa de Espinhos. Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
Reconstituição da Coroa de Espinhos.
Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
O Misterioso Redentor se agiganta considerando o refinamento cruel dos instrumentos escolhidos para fazer sofrer a divina majestade e sua suprema beleza, estampada em todas as feridas no Santo Sudário. Apropriadamente a exposição “O Homem Misterioso” inclui a reprodução a mais fidedigna possível de:

– moedas semelhantes às usadas para pagar Judas com 30 denários;

– dois tipos de “flagrum” (flagelo) romanos usados pelos carrascos, flagelando um à direita e outro à esquerda de Jesus. Os “flagrum” têm várias tiras em cujos extremos há bolas ou “taxilim”, de aço ou osso, que à maneira de unhas se afundavam nas carnes do flagelado e lhe arrancavam a pele;

Reprodução dos 'flagrum' romanos (látegos). Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
Reprodução dos 'flagrum' romanos (látegos).
Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
– recriação do Titulus Crucis que foi encontrado em Roma, com análise caligráfica do título crucis escrito em diferentes línguas: hebraico, latim e grego;

– oito lanças romanas, entre as quais a que corresponde à ferida no lado direito do Homem do Sudário, entre a 5ª e 6ª costela, com uma cicatriz de cerca de 4 cm;

– recriação da Cruz, do “estilo” da forca, porque a Cruz consistia num stipite ou bastão principal, pregado nos pontos de execução, e o prisioneiro carregava sobre os ombros o travessão da cruz;

– recriação do Santo Sepulcro que apresenta um holograma do possível enterro e sepultamento de Jesus;

Reprodução dos pregos da crucifixão. Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
Reprodução dos pregos da crucifixão.
Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
– recriação da cripta medieval onde o Grande Preceptor da Normandia Geoffoy de Charmay afirmou ter encontrado o Sudário;

– câmera fotográfica de Secondo Pia, do séc. XIX, com a qual tirou a primeira foto e descobriu que o Sudário é “um negativo fotográfico”.

– Tabelas com informações do trabalho da equipe do STURP;

– Tabela de carbono 14, na qual se afirma que o lençol poderia ser do século XIII. A revista Nature publica que existem dados contaminados;

– “Mandylion”, ou imagem de Edessa: painel de investigação sobre o período em que o Sudário era conhecido com o nome grego de “Mandylion” e passou um tempo na cidade de Edessa;

Reconstituição da ferida da lançada. 'O homem misterioso'
Reconstituição da ferida da lançada. 'O homem misterioso'

– moeda original chamado solido, de Justiniano II, que representa claramente o Sudário, prova oficial para os numismatas da existência do Sudário no século VII;

– Sala forense com estudos feitos sobre o Sudário do ponto de vista da medicina;

– Sala de vídeo onde a informação é projetada em uma imagem do Sudário.

– sala imersiva que percorre toda a pintura e história de Jesus desde o século I até ao presente;

– Sala do corpo, Cordeiro de Deus, onde é aconselhada a aproximação com o que se expõe, para que grupos de 15/20 pessoas possam apreciar a reprodução do Corpo o mais perto possível.