segunda-feira, 19 de junho de 2023

Milênios depois, as ciências confirmam

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






continuação do post anterior: Mistério que pasma as ciências



Quando as ciências se concentraram no Santo Sudário após a primeira foto tirada no século XIX com uma máquina que hoje está num museu, o ateísmo levou um grande golpe.

No século XX os aparelhos mais sofisticados da NASA no Projeto de Investigação do Sudário de Turim (Shroud of Turin Research Project – STURP) abriram uma era de descobertas desconcertantes.

Máquinas e sistemas sofisticados fornecem demonstrações científicas daquilo que a graça divina há séculos vem falando às almas, mas que vinha sendo recebida com relativismo.

As ciências, até a botânica, com microscópios avançados, se debruçam sobre fragmentos mínimos de pólens de flores, de restos de substâncias que impregnaram o tecido, de moedas postas para manter fechados os olhos de Nosso Senhor — como era costume da época —, fazem comprovações cada uma mais surpreendente, patenteando até à evidência a autenticidade do tecido sagrado.

Os resultados, estudados e aprofundados, fornecem sem cessar novas provas de que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou.

Tudo isso levanta uma pergunta: por que o mundo contemporâneo dá as costas para o Santo Sudário e o silencia, ou fala pouco dele?

Dois mil anos depois, as ciências, mesmo sendo laicas, dobraram os joelhos, reconheceram e comprovaram a Ressurreição do Divino Salvador.

Diante desse milagre, que atitude toma o homem neste terceiro milênio?

Em nossos tempos, a bondade de Deus faz um convite in extremis para a humanidade abandonar as vias que levam ao pecado.

Sofreu como um criminoso para nos salvar


A imagem 3D está ao alcance de todos e pode até ser tocada
A imagem 3D está ao alcance de todos e pode até ser tocada
No ato inaugural da exposição, o bispo da diocese de Salamanca, Dom José Luis Retana, considerou que os nossos olhos “contemplarão os sinais físicos da paixão do Senhor e do amor de Deus que se faz carne [...] e que morre como criminoso e como sacrifício da nossa salvação”.

Para obter as medidas exatas do corpo divino, de 1,78 metros de altura, os artistas basearam-se nos pontos hemorrágicos dos pés, pernas ou joelhos.

“O corpo de Jesus foi reconstruído antropologicamente, testando com volumes tridimensionais”, apontaram os responsáveis na apresentação da exposição.

Francisco Moya, da Artisplendore, anunciou “uma longa jornada para os próximos 20 anos.”

O decano da Catedral de Salamanca manifestou o desejo de que esta romaria “mova a alma e o espírito dos crentes e dos não crentes, e nos aproxime a todos do mistério de Deus e do homem que influencia o homem do Sudário”.

A exposição “O Homem Misterioso” reaviva em grau sublimado o interesse pelo Santo Sudário, patenteando que por alguma razão não foi possível sepultar o assunto, como teriam desejado os infiéis ou o clero progressista católico.

Beleza e majestade no Santo Sudário


Quem vê o Santo Sudário de Turim, contemplando nele a face de Nosso Senhor, nota uma majestade que a exposição “O Homem Misterioso” ajuda a tornar evidente.

Todas as injúrias, mesquinharias, bofetadas e escarros não puderam diminuir aquela sacrossanta majestade.

A glória extrínseca de Jesus, que se patenteou no alto do Tabor; sua glória que comoveu o povo de Jerusalém no Domingo de Ramos, foram manifestações exteriores de seu esplendor interno e de sua infinita superioridade.

O Santo Sudário de Turim nos faz sentir tudo isso e nos deixa sem saber o que dizer, mas que as palavras do Profeta Isaías nos auxiliam a explicitar:

“Homem das dores [...] tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos [...] ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas” (Is 53. 2ss).

Ser-nos-á um poderoso auxílio contemplar a verdadeira fisionomia do Varão das Dores na magnífica exposição “O Homem Misterioso”.

Rezemos para que ela possa ser apresentada também em cidades brasileiras.




INSTRUMENTOS DA PAIXÃO NA EXPOSIÇÃO


Reconstituição da Coroa de Espinhos. Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
Reconstituição da Coroa de Espinhos.
Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
O Misterioso Redentor se agiganta considerando o refinamento cruel dos instrumentos escolhidos para fazer sofrer a divina majestade e sua suprema beleza, estampada em todas as feridas no Santo Sudário. Apropriadamente a exposição “O Homem Misterioso” inclui a reprodução a mais fidedigna possível de:

– moedas semelhantes às usadas para pagar Judas com 30 denários;

– dois tipos de “flagrum” (flagelo) romanos usados pelos carrascos, flagelando um à direita e outro à esquerda de Jesus. Os “flagrum” têm várias tiras em cujos extremos há bolas ou “taxilim”, de aço ou osso, que à maneira de unhas se afundavam nas carnes do flagelado e lhe arrancavam a pele;

Reprodução dos 'flagrum' romanos (látegos). Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
Reprodução dos 'flagrum' romanos (látegos).
Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
– recriação do Titulus Crucis que foi encontrado em Roma, com análise caligráfica do título crucis escrito em diferentes línguas: hebraico, latim e grego;

– oito lanças romanas, entre as quais a que corresponde à ferida no lado direito do Homem do Sudário, entre a 5ª e 6ª costela, com uma cicatriz de cerca de 4 cm;

– recriação da Cruz, do “estilo” da forca, porque a Cruz consistia num stipite ou bastão principal, pregado nos pontos de execução, e o prisioneiro carregava sobre os ombros o travessão da cruz;

– recriação do Santo Sepulcro que apresenta um holograma do possível enterro e sepultamento de Jesus;

Reprodução dos pregos da crucifixão. Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
Reprodução dos pregos da crucifixão.
Foto da exposição 'O homem do Sudário', Curitiba
– recriação da cripta medieval onde o Grande Preceptor da Normandia Geoffoy de Charmay afirmou ter encontrado o Sudário;

– câmera fotográfica de Secondo Pia, do séc. XIX, com a qual tirou a primeira foto e descobriu que o Sudário é “um negativo fotográfico”.

– Tabelas com informações do trabalho da equipe do STURP;

– Tabela de carbono 14, na qual se afirma que o lençol poderia ser do século XIII. A revista Nature publica que existem dados contaminados;

– “Mandylion”, ou imagem de Edessa: painel de investigação sobre o período em que o Sudário era conhecido com o nome grego de “Mandylion” e passou um tempo na cidade de Edessa;

Reconstituição da ferida da lançada. 'O homem misterioso'
Reconstituição da ferida da lançada. 'O homem misterioso'

– moeda original chamado solido, de Justiniano II, que representa claramente o Sudário, prova oficial para os numismatas da existência do Sudário no século VII;

– Sala forense com estudos feitos sobre o Sudário do ponto de vista da medicina;

– Sala de vídeo onde a informação é projetada em uma imagem do Sudário.

– sala imersiva que percorre toda a pintura e história de Jesus desde o século I até ao presente;

– Sala do corpo, Cordeiro de Deus, onde é aconselhada a aproximação com o que se expõe, para que grupos de 15/20 pessoas possam apreciar a reprodução do Corpo o mais perto possível.



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