Após a destruição de Jerusalém, o povo eleito foi levado cativo para Babilônia. Aquarela de Joseph Jacques Tissot, 1836 – 1902. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Arqueólogos israelenses exumaram camadas de entulho queimado que corroboram a narração bíblica da destruição de Jerusalém pelo exército do rei de Babilônia Nabucodonosor, no ano 587 a.C. – portanto, mais de 2.600 anos atrás.
A descoberta foi comunicada pela Autoridade Israelense de Antiguidades (IAA), organismo máximo de arqueologia do país.
O acontecimento está narrado no livro do Profeta Jeremias 52, 13-34. Ele indica que na tragédia o então rei de Jerusalém, Zedequias, foi levado cativo a Babilônia junto com a população da Cidade de Davi.
Eles foram deportados para trabalhar nas megalomaníacas construções de Nabucodonosor, que incluíram uma reconstrução – em escala menor – da Torre de Babel.
Nabuzardã, chefe da guarda babilônica, foi o encarregado do horroroso crime: