Concepção artística de como poderia ter sido a construção das pirâmides |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Até não muito, hipóteses das mais diversas, e até bizarras, pretendiam explicar a construção das pirâmides do Egito.
De fato, elas surpreendem pela inteligência de sua engenharia e conhecimentos científicos inscritos em suas formas.
As teorias mais comuns falavam de escravos sacrificados aos milhares num trabalho inumano, mas há maluquices como a de Elon Musk, que quer ser o homem mais rico de mundo, e as atribui a extraterrestres.
Especulou-se também com a teoria de que judeus escravizados foram explorados para faze-las.
Segundo o jornal “Clarín”, a hipótese de judeus escravizados foi descartada desde uma perspectiva hebraica pelos arqueólogos Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman no livro “Bíblia Desenterrada: a nova visão da arqueologia de Israel antigo e a origem de seus textos sagrados”.
No livro, eles garantiram que não foi encontrado registro arqueológico algum do povo hebreu no Egito datando de 4.500 anos, quando as pirâmides de Gizé foram erguidas.
“Não temos ideia, nem mesmo uma palavra, sobre os primeiros israelitas no Egito. Nem nas inscrições monumentais nas paredes dos templos, nem nas inscrições nos túmulos, nem nos papiros”, escreveram Finkelstein e Silberman em sua obra.
O "Diário de Merer" |
Também foi desvendado um revelador cemitério para os construtores daqueles gigantes de pedra, segundo registrou “Clarín”.
O papiro conserva as notas do capataz egípcio Merer e é o único registro de primeira mão que conta como as pirâmides egípcias foram construídas.
Eatueta que representaria ao capataz Merer Metropolitan Museum of Art, New York |
Nele, o remoto autor explica que as pedras foram extraídas por uma equipe habitualmente de cerca de 200 homens.
Depois foram transferidas para Gizé por canais especialmente construídos até um porto interno aberto a poucos metros da base da Grande Pirâmide.
Zahi Hawass, famoso egiptólogo e ex-ministro das Antiguidades do Egito, descreveu os construtores como “trabalhadores muito bem tratados”.
É testemunho loquaz disso o cemitério especial feito para eles descoberto em 2013.
Nele há pelos menos 12 esqueletos em perfeito estado de conservação e na posição ditada pelas antigas crenças do sepultamento e demais objetos que os egípcios colocavam nas tumbas.
Cidade dos engenheiros das pirámides |
Descartar as outras teorias foi assaz mais fácil porque em favor delas nunca foi encontrada evidência arqueológica alguma, em nenhum momento.
A ideia de que os construtores teriam sido habitantes da cidade perdida de Atlântida, para muitos pesquisadores ficou reduzida a uma invenção, a um mito novelesco.
No que diz respeito aos alienígenas do bilionário exibicionista, a hipótese se autoexclui.
Arqueólogo Zahi Hawass, ex-ministro de Antiguidades do Egito |
Ele calculou que esses animais podem ter alimentado bem centenas de trabalhadores por quase um século.
As pirâmides do Egito são os vestígios emblemáticos mais poderosos e reconhecidos do mundo antigo, visitadas até hoje por milhões de turistas cada ano.
Existem mais de 100 conhecidas sendo as mais famosas as de Quéops, Quéfren e Miquelinos, na planície de Gizé: perto do Cairo.
Os referidos achados esclarecem muito sobre como foram feitas.
Mas deixam em pé uma outra enorme interrogação.
O Pe. Théophile Moreux descodificou a "Ciência Misteriosa dos Faraós" |
Onde eles tiraram essa ciência e essa técnica tão aprimorada?
Temos publicado posts no nosso blog sobre essa problemática apaixonante abordada por um brilhante sacerdote astrônomo que não é mencionado como merece.
E isso quando até a NASA batizou uma área de Marte com seu nome: é o Pe. Théophile Moreux.
Na sua obra “A Ciência Misteriosa dos Faraós” (“La Science Mystérieuse des Faraons”, Librairie Octave Doin, Gaston Doin editor, Paris, 1925, 238pp.), que citamos abundantemente em nossos posts, ele defende sapientemente que:
As pirâmides do Egito são o testemunho registrado em pedra de que na origem da história Deus comunicou ao primeiro homem ‒ Adão ‒ conhecimentos naturais de alto nível necessários para fundar a civilização.
Segundo este ensinamento, explicado logicamente por Santo Tomás de Aquino, é improcedente supor que o homem tenha passado por épocas escuras das que foi saindo, por evolução, de um estado animalesco até adquirir a inteligência.
A hipótese é além do mais achincalhante.
Muito pelo contrário, o ser humano tem uma origem muito alta que está de acordo com sua dignidade natural.
Ele descende da obra prima de Criação divina: nossos primeiros pais Adão e Eva.
E como Deus tudo faz com perfeição, o primeiro casal foi de uma perfeição que fizeram de Adão o homem naturalmente mais parecido com Jesus Cristo.
Deus se revelou a eles e passeava pelo Paraíso com eles até o pecado original. Segundo Santo Tomás de Aquino, Deus revelou ao patriarca da humanidade todos os conhecimentos necessários para erigir a civilização.
Mesmo depois do pecado original, nesta terra de exílio, Adão teria transmitido esses conhecimentos à sua descendência.
Teriam sido então remotos herdeiros desse saber comunicado por Deus ao primeiro homem, os mestres de obra admiráveis que dirigiram a construção das pirâmides?
O tema é muito extenso e ocupa estes posts:
I. As pirâmides do Egito e a ciência de Adão comparadas por um sacerdote astrônomo
II. As revelações de Quéops, a Grande Pirâmide
III. Quem revelou os conhecimentos científicos contidos na pirâmide de Quéops?
IV. A revelação de Deus a Adão, os mistérios do Egito e das civilizações desaparecidas
V. (fim) Adão recebeu de Deus conhecimentos que transmitiu oralmente e que os egípcios gravaram na pedra.
Obrigado pelo envio.
ResponderExcluirMARAVILHA! VIBRO COM TUDO ISSO...!!!
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