Constantino imperador, estátua na catedral de York, Inglaterra |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Num 7 de março há 1701 anos o imperador Constantino resolveu uma das maiores confusões da época e que hoje é um costume inconteste no mundo civilizado.
Os católicos celebram o Dia Santo, ou Dia do Senhor, no domingo primeiro dia da semana porque Nosso Senhor ressuscitou um domingo, três dias após sua Morte, como Ele anunciou.
Desde então, os Apóstolos e seus sucessores celebram a Missa aos domingos, dias nos quais se faz também o repouso semanal religioso, ou dominical. É uma tradição inconteste da Igreja Católica.
Mas acontecia, sobre tudo nos primeiros séculos, que o Estado romano, ou Roma Imperial, era pagã e as festas religiosas e dias de repouso variavam muito segundo os cultos e superstições múltiplas que havia no Império, se criando assim uma confusão.
Os judeus continuavam, como até hoje, acatando o sábado. Muito mais tarde, os islâmicos viriam acrescentar como dia sagrado a sexta-feira. Nos primeiros séculos houve até alguma disputa entre cristãos se devia ser sábado ou domingo.
Foi então num 7 de março de 321 que o imperador Constantino acabou com a dispersão fixando com decreto que o domingo, como praticavam os católicos, seria o dia de repouso civil e não se trabalharia no imenso Império romano.
Não foi um decreto religioso, mas apenas uma lei civil que acabou deixando em posição privilegiada à prática cristã e ordenou a vida dos milhões de homens que compunham o império.
Infelizmente, no período pós conciliar, vemos voltar a tendência oposta neo-pagã rumo ao caos de festividades religiosas católicas e civis que não coincidem, e os domingos que não são respeitados nem religiosa nem civilmente.
Se foi decretado no ano de 321, então foi há 1700 anos (1700 + 3321 = 2021). Correto ?
ResponderExcluirAgradecemos a alerta e já corrigimos o erro. O correto é 1701 (321+1701=2022).
ResponderExcluirSaudações.
ResponderExcluirInfelizmente, tratando-se de mercado, mesmo a maioria dos católicos não consegue fazer valer a ordem de Deus, adentrando no descanso ou guarda do dia no intuito de obter riquezas, enquanto a maior destas está sendo profanada. Pedaço da história bem colocada e oportuna. Inclusive, questiona-se repetidamente: até que pondo o neopaganismo está inserido no âmbito das igrejas (paróquias, dioceses)?
Paz e bem.