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A Igreja não só fez a Civilização Cristã, mas acolheu elementos de outras civilizações, cristianizando-os. Na foto o Castel Sant'Angelo, túmulo de um imperador romano |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Uma propaganda insistente quer apresentar os séculos marcados pela influência benéfica da Igreja, como eras de retrocesso, barbárie e ignorância provocada pela própria Fé e costumes pregadas pela Igreja Católica.
E, em consequência, essa falsa propaganda canta louvores exagerados dos progressos tecnológicos atuais, sobre tudo quando ligados à crescente paganização dos povos modernos.
A Igreja entretanto só promoveu o desenvolvimento das artes, técnicas e ciências como nunca se viu outra religião ou instituição fazer na História. Confira por exemplo, uma extensa informação a respeito (mas pequena se comparada com tudo o que a Igreja fez em 2.000 anos de existência), em: “Invenções, progresso, ciência e técnicas medievais”.
A Igreja também acolheu, e salvou, as contribuições de civilizações – que em muitos casos acabou convertendo ao ensinamento de Cristo – que contribuíram ao verdadeiro progresso da humanidade.
Entre essas civilizações originalmente pagas destacou-se o Império Romano que acabou cedendo sua capital para sede do Papado. A Igreja cristianizou esse império de pecado e costumes horrorosos e, por outro lado, acolheu o que tinha de aproveitável, corrigindo os defeitos, como fez com o Direito Romano.
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O açude romano de Almonacid , aproveita degraus da pedra para ralentizar a enxurrada |
Por essa aceitação do Evangelho e seus divinos ensinamentos tais civilizações também são objeto do esquecimento, malgrado suas boas realizações.
As últimas mortíferas enchentes no sul da Espanha, patentearam a inteligência com que a Igreja preservou as obras dos romanos.
Nos referimos à Depressão Isolada em Altos Níveis (DANA) que causou estragos em Valência, e deixou mais de 200 mortos. As imagens das tempestades e das graves inundações geraram choque no mundo.
No entanto, uma barragem em Saragoça mostrou a sua eficácia, evitando o desastre que atingiu muitas cidades, informou “La Nación”.
Essa barragem foi construída em tempos do Império Romano em Almonacid de la Cuba e tem quase 2.000 anos.
Nos vídeos é possível ver a água subindo até o limite da barragem e depois cai por etapas criadas com o propósito de frear o impulso.
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O açude romano cortando o empuxo da enchente |
Dezenas de usuários expressaram seu carinho por esta obra arquitetônica da civilização romana e sua utilidade hoje.
Em Almonacid de la Cuba não foram relatados danos ou feridos, o que aliviou o município.
Os espanhóis ficaram satisfeitos com a eficiência da barragem 2.000 anos depois, que foi construída na segunda metade do século I d.C., na época do imperador Augusto, sob cujo reinado nasceu Jesus em Belém. É a barragem romana mais alta do mundo e é conhecida como La Cuba.
Como a construção é antiga, diversas modificações foram feitas para torná-la viável até hoje.
Durante a época muçulmana (século III) foi abandonada e depois serviu como barragem de desvio de fluxos para a zona de Belchite, que ainda hoje vigora.
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A basílica e palácio de São João de Latrão foram residência do imperador Constantino, que a Igreja preservou e aprimorou |
O fenômeno tem origem em uma corrente de ventos polares muito intensos – entre 150 e 300 quilômetros por hora, aproximadamente – que circulam na parte alta da atmosfera, a 9 mil metros de altitude, e cujo percurso gira em torno do Polo Norte e do Oeste. para Leste.
Ao contrário das tempestades habituais, pode permanecer no mesmo local durante vários dias, o que aumenta os danos eventuais das intensas chuvas, como aconteceu desta vez.
Mais uma vez ficou provado como a Igreja e os povos convertidos souberam conservar o que outros tinham feito para o bem da humanidade e o progresso da Civilização Cristã,
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